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Máquinas Espirituais
Eu uso o ChatGPT há algum tempo e aprendi a ter paciência com ele.
No início, passava meu tempo fazendo perguntas a fim de experimentar a sua capacidade de criar repostas.
Hoje, a nossa relação evoluiu.
Às vezes, passo horas simulando cenários nos quais tenho várias “pessoas” em uma sala virtual conversando comigo, debatendo todo tipo de ideias e situações.
É possível até criar personagens inusitados e fazer com que interajam, para criar uma bela treta e ver o rumo da conversa mudar totalmente.
Em vez de apenas pedir para ele escrever isso ou aquilo, depois copiar e colar, prefiro passar um tempo trocando ideias com as infinitas versões dele mesmo, simulando a mente de autores importantes.
No meio das acaloradas assembleias, conhecemos gente nova, ideias surpreendentes e infinitas possibilidades.
Eu sei que estou interagindo apenas com uma máquina, mas a forma como eu proponho o meu aprendizado muda a forma como compreendo o conteúdo que estou degustando.
Colocar autores para questionar as ideias uns dos outros e alinhar novas perspectivas é um jeito muito mais interessante de aprender algo.
Eu poderia apenas pedir ao sistema para me entregar o bloco de texto que preciso, mas acredito ser mais profundo e…